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William Nava encontra novo sítio paleontológico e descobre crânio de um crocodilo pré-histórico
Terça, 18/06/2024
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William Nava, de Marília, acaba de preparar e catalogar uma nova descoberta científica, ele encontrou novos fósseis de crocodilos pré-históricos que habitaram nesta região há milhares de anos. Nava encontrou em um novo ‘sítio’ ou área fossilífera, ou seja, que possuem condições propícias à formação e preservação de fósseis, às margens da rodovia, nos arredores do Município. Os achados já foram retirados e catalogados, sendo fragmentos de ossos e até o crânio de um animal.
“O crânio é pequeno, medindo cerca de 6 a 7 cm de comprimento, está em vista dorsal, o que impede de observarmos os dentes. Assim que tivermos acesso à dentição, poderemos confirmar se se trata de algum crocodilo da espécie Mariliasuchus ou outra espécie diferente”, disse Nava. Os fósseis foram trazidos ao laboratório do Museu de Paleontologia de Marília, para trabalhos de preparação mecânica com equipamentos como caneta preparadora, estiletes e outras pequenas ferramentas.
O Museu
Marília ganhou um museu, que expõe os achados e ajuda a contar a história das descobertas e dos seres vivos que viveram a milhões de anos sobre a região Centro-Oeste do Estado de São Paulo. Marília foi povoada por pequenos crocodilos pré-históricos e os fósseis preservados deles são encontrados com mais facilidade. Willian Nava já havia descoberto e até batizou alguns de seus achados, dando o nome a esses animais de Mariliasuchus amarali e Adamantinasuchus navai.
“São animais, que viveram durante o período Cretáceo, há cerca de 70 -80 milhões de anos, juntamente com os grandes titanossauros, que foram dinos pescoçudos, quadrúpedes e herbívoros, com muitos registros de fósseis pela região, como o famoso ‘Dinotitã de Marília’, atualmente em estudos na UnB (Universidade de Brasília) por meio do paleontólogo e geólogo Rodrigo Santucci em parceria comigo”, contou William Nava.
O turismo
A riqueza científica, cultural e turística dessas descobertas se tornou parte da identidade de Marília e hoje faz parte do programa de desenvolvimento econômico e turístico da cidade. O tema atrai 3 mil visitantes por mês no museu e em breve novos locais de atração e incentivo estão para ser criados no município.
“Os sítios paleontológicos encontrados em Marília é um tesouro da humanidade, uma riqueza brasileira e um orgulho dos marilienses. O trabalho do Nava contribuiu para despertar o espírito empreendedor e agregador do mariliense. Os dinossauros são hoje parte de nossa história e essas novas descobertas fortalecem e engrandecem ainda mais o trabalho de fomento turístico da cidade”, declarou o secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Marília, Nelson Mora.
O prefeito Daniel Alonso parabeniza Willian Nava, por sua dedicação incansável em prol da ciência e da cidadania. “Marília agradece por valorizar a paleontologia e contribuir para o reconhecimento de nossa cidade”, disse.
Para conhecer um pouco mais sobre as descobertas paleontológicas em Marília e sobre a história dos dinossauros visite o Museu de Paleontologia de Marília. A entrada é gratuita e abre de terça a sexta, das 9h às 17h e sábado das 13h às 17h. Mais informações pelo (14) 98100-1809.
“O crânio é pequeno, medindo cerca de 6 a 7 cm de comprimento, está em vista dorsal, o que impede de observarmos os dentes. Assim que tivermos acesso à dentição, poderemos confirmar se se trata de algum crocodilo da espécie Mariliasuchus ou outra espécie diferente”, disse Nava. Os fósseis foram trazidos ao laboratório do Museu de Paleontologia de Marília, para trabalhos de preparação mecânica com equipamentos como caneta preparadora, estiletes e outras pequenas ferramentas.
O Museu
Marília ganhou um museu, que expõe os achados e ajuda a contar a história das descobertas e dos seres vivos que viveram a milhões de anos sobre a região Centro-Oeste do Estado de São Paulo. Marília foi povoada por pequenos crocodilos pré-históricos e os fósseis preservados deles são encontrados com mais facilidade. Willian Nava já havia descoberto e até batizou alguns de seus achados, dando o nome a esses animais de Mariliasuchus amarali e Adamantinasuchus navai.
“São animais, que viveram durante o período Cretáceo, há cerca de 70 -80 milhões de anos, juntamente com os grandes titanossauros, que foram dinos pescoçudos, quadrúpedes e herbívoros, com muitos registros de fósseis pela região, como o famoso ‘Dinotitã de Marília’, atualmente em estudos na UnB (Universidade de Brasília) por meio do paleontólogo e geólogo Rodrigo Santucci em parceria comigo”, contou William Nava.
O turismo
A riqueza científica, cultural e turística dessas descobertas se tornou parte da identidade de Marília e hoje faz parte do programa de desenvolvimento econômico e turístico da cidade. O tema atrai 3 mil visitantes por mês no museu e em breve novos locais de atração e incentivo estão para ser criados no município.
“Os sítios paleontológicos encontrados em Marília é um tesouro da humanidade, uma riqueza brasileira e um orgulho dos marilienses. O trabalho do Nava contribuiu para despertar o espírito empreendedor e agregador do mariliense. Os dinossauros são hoje parte de nossa história e essas novas descobertas fortalecem e engrandecem ainda mais o trabalho de fomento turístico da cidade”, declarou o secretário de Trabalho, Turismo e Desenvolvimento Econômico de Marília, Nelson Mora.
O prefeito Daniel Alonso parabeniza Willian Nava, por sua dedicação incansável em prol da ciência e da cidadania. “Marília agradece por valorizar a paleontologia e contribuir para o reconhecimento de nossa cidade”, disse.
Para conhecer um pouco mais sobre as descobertas paleontológicas em Marília e sobre a história dos dinossauros visite o Museu de Paleontologia de Marília. A entrada é gratuita e abre de terça a sexta, das 9h às 17h e sábado das 13h às 17h. Mais informações pelo (14) 98100-1809.